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O NATAL HOJE

dezembro 21, 2010 Add Comment

Natal-3 O tempo do Advento, com sua liturgia e espiritualidade próprias, a novena de Natal rezada pelo povo, a celebração penitencial, tudo isso prepara os fiéis e os deixa motivados para a solene celebração do Natal do Senhor.

No dia do Natal, segundo a antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes, a saber: à noite, na madrugada e durante o dia. O centro da celebração do Natal é a eucaristia. Pela celebração eucarística, o Natal torna-se mistério presente. Em outras palavras, na eucaristia está presente o Verbo Encarnado, Jesus Cristo, que morreu, ressuscitou e é glorificado.

O tempo do Natal começa na véspera do Natal do Senhor e vai até o domingo posterior a 6 de janeiro. A semana que segue ao Natal denomina-se oitava e está organizada do seguinte modo:

  1. No domingo dentro da oitava, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Se nesse período não houver domingo, a festa é celebrada em 30 de dezembro.
  2. Em 26 de dezembro celebra-se a festa de Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão.
  3. Em 27 de dezembro, celebra-se a festa de São João, apóstolo e evangelista .
  4. Em 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes.
  5. Em 1º de janeiro, com a imposição do Santíssimo Nome de Jesus, celebra-se a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Além disso, é o Dia da Paz, instituído pelo papa Paulo VI.

No Brasil, a Epifania do Senhor é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro.

A PREPARAÇÃO PARA O NATAL

A PREPARAÇÃO PARA O NATAL

dezembro 21, 2010 Add Comment
Muitas luzes e coloridos enfeitam as ruas, casas e cidades em todo o mundo e, aqui, em nossa Arquidiocese, além das atividades litúrgicas e pastorais, também os Festivais de Presépios e de Cânticos Natalinos, o Concurso de Presépios, culminando com o Auto de Natal, contagiam a cidade com feliz expectativa que envolve todos os cristãos na preparação para a grande “festa das luzes”, cujo sentido está em tornar visível “o sol nascente que nos veio visitar”.
A grande expressão que ressoa em todo canto será proclamada com força e destaque nas nossas liturgias: Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade. Assim deve ser a festa do Natal: a Deus se dá a glorificação que é devida: “Emanuel, Deus conosco” quis se fazer próximo de nós e, como Deus, presente, amigo dos homens e viver entre nós, experimentando em sua própria carne a realidade humana. Fez-se semelhante a nós em tudo exceto no pecado. Aos homens, o fruto da experiência de intimidade com o Senhor: Paz na Terra aos homens de boa vontade.
É impossível ao homem passar pela contemplação da Encarnação de Cristo sem que se deixe tocar por tão excelso mistério. Sem que se deixe mergulhar em tão profunda experiência de gratuidade e amor traduzido em doação. Doação que ultrapassa a idéia de doar coisas e se plenifica com a doação de si mesmo. A paz é, sem dúvida, o maior de todos os dons trazidos pelo Cristo no Natal. Nascido em lugar pobre, numa manjedoura, sem lugar para Ele naquele vilarejo, Ele nos ensina que não se fazem necessárias tantas coisas materiais para que o homem seja feliz. Ele precisa apenas encontrar lugar no coração humano, como encontrou no de Maria e de José.
Vamos, pois, continuar nos preparando para a festa do Natal com a nossa vida aberta ao Mistério da Encarnação e encontrando o Senhor em cada pessoa de quem ele se fez irmão.
Que a grande festa das luzes ilumine nossa experiência e nos permita ser luzes para que a luz do Natal, o Cristo menino, dissipe as trevas do ódio e da violência, distribua entre nós o dom da paz e nos faça conscientizar que a paz é dom, mas é também tarefa humana. Deus nos dá a paz como um dom e nós a fazemos acontecer como tarefa e responsabilidade de quem se sabe partícipes do mistério da criação e colaboradores na missão de construir o novo.
Rezemos com Maria na alegre expectativa do Cristo que vem: “Maria, Virgem Grávida, Virgem do SIM fecundo: nestes dias que antecedem o nascimento de teu Filho, nós queremos acompanhar-te; queremos estar contigo e para aprender de ti a levar a Deus conosco e deixarmo-nos transformar por Sua presença. Nossa Senhora do Ó, nós te pedimos que ao acompanhar-te, sejas Tu quem interceda por cada um de nós, para que possamos celebrar o Natal cheios da presença de teu Filho em nossas vidas. Maria, Virgem Mãe, mulher da espera confiante, pede por nós para que neste Natal todos possamos ficar mais perto de teu Filho, e assim sermos capazes de recomeçar, de perdoar e ser perdoados, de voltar a amar, e ser curados interiormente, para celebrar e viver a vida de Deus em nós. Maria, Virgem Mãe do silêncio eloquente, ajuda-nos a celebrar este Natal tendo teu Filho como centro de nossas vidas. Maria, pede por nós, agora e sempre. Amém.”

Dom Orani João Tempesta
fonte: CNBB

ORIGEM DO NATAL

dezembro 20, 2010 Add Comment
Natal-2 A Igreja considera nada mais venerável, após a celebração anual do mistério da Páscoa, do que comemorar o Natal do Senhor. As Origens de uma verdadeira celebração do Natal parecem remontar a tempos muito primitivos, e tiveram como lugar de início a mesma gruta onde Jesus nasceu em Belém. Em meados do sáculo IV surge, em Roma, o Cronógrafo Romano, uma espécie de Calendário com noticias sobre os mártires e os papas romanos. Esse calendário informa: “Dia 25 de dezembro: Nascimento do Sol Invencível. Cristo nasceu em Belém da Judéia”.
Porque 25 de dezembro?
No Século III, havia-se difundido, no mundo greco-romano, a festa pagã do Natal do Sol Invencível. Este era o nome do deus a quem o imperador Aureliano deu importância oficial, com a construção de um templo em Roma. Ora, a festa principal a esse deus era celebrada no solstício de inverno, di 25 de dezembro. A partir dessa data, começa a encurtar a noite e aumentar o dia (diminuem as trevas e cresce a luz). Em vista de afastar o povo desse culto idolátrico, os cristãos tiveram a ousadia de tornar cristã essa festa civil romana, introduzindo, em seu lugar, o culto ao verdadeiro Sol Invencível, Sol de justiça (Ml 3,20), Luz que nasce do alto, Jesus Cristo.

CELEBRAR O NATAL É CELEBRAR A VIDA

dezembro 20, 2010 Add Comment

É tempo de Advento; tempo de esperança e de preparação.
Ao recordar o nascimento de Cristo, o revivemos na fé. Fé no Deus fiel que afirma nossa esperança na viabilidade de um mundo melhor, através da caridade operosa.
Jesus é um presente para nós. Ao recebê-lo, também nos tornamos um presente para os outros. O melhor presente que podemos oferecer uns aos outros no Natal é o nosso coração aberto, acolhedor, que ama sem impor condições. Todo presente, se oferecido com alegria, faz bem tanto para quem o recebe como para quem o oferece. Nada, porém, se iguala a um coração que se coloca a serviço porque ama e quer a felicidade de todas as pessoas. Egoísmo e Natal não combinam.
O Natal não pode perder o seu significado. Se isto acontece é porque nós, por egoísmo, não pensamos e nem vivemos como uma só família, a família humana. Quando cada um pensa apenas em si mesmo, ou apenas naqueles que o rodeiam, está fazendo do Natal uma celebração restrita a seus próprios interesses e conveniências. Celebrar o Natal é celebrar a vida, é abrir-se à humanidade, é fazer-se profeta de um novo tempo de justiça e paz.
A gruta de Belém deve transportar-se para o coração de cada família e na intimidade acolher Nossa Senhora, São José e o menino Jesus. No coração, contemplar a filantropia (= o amor pelo ser humano) de Deus. Com coração, receber vida e dar vida a todos os irmãos. Jesus que nasce Jesus salvador é a razão de nossa Fé. A fé se concretiza na caridade. Assim vivendo, podemos também cantar: “Gloria a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa Vontade”.
A todos, Feliz e Santo Natal.

Dom Paulo Antônio de Conto
fonte: CNBB

NATAL TEMPO DE RENOVAÇÃO

dezembro 19, 2010 Add Comment
O Natal é a festividade do nascimento de Jesus, é uma ocasião privilegiada para celebrar e amadurecer na fé e na vida. Infelizmente, preocupados com os tantos afazeres do dia a dia, esquecemos o significado do que celebramos. Vamos iniciar uma série de post falando sobre o Natal do Senhor.
Natal-1 Embora muitas pessoas associem o Natal ao corre-corre nas lojas, em busca de presentes, às luzes e à decoração repleta de brilho que enfeitam as casas, fachadas de empresas e vitrines no mês de dezembro, a data é muito mais profundo do que somente a festividade: essa época é ideal para meditar e renovar as esperanças, conforme a tradição cristã. Ao celebrarmos o nascimento de Jesus, devemos refletir sobre os ensinamentos deixados por Ele, compreender sua simplicidade e seu exemplo de humildade: um ser Divino que se fez homem, veio ao mundo da maneira mais singela e por amor ao semelhante.
O clima de alegria, partilha, amizade e festa que cerca a época de Natal deve ser encarado como bom momento para refletir sobre nossos valores, sentimentos e nossas atitudes. E, Também, para tentar compreender que a paz de espírito está na reconciliação com o próximo, na união da família, na solidariedade com os mais necessitados, nas pequenas conquistas diárias e na fé de que é possível “construir” um mundo melhor. É preciso dar valor aos valores espirituais e não à riquezas materiais, para realmente vivenciar um Natal feliz.